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Jacob Grimm e Wilhelm Grimm - Contos de Grimm

Here you can read online Jacob Grimm e Wilhelm Grimm - Contos de Grimm full text of the book (entire story) in english for free. Download pdf and epub, get meaning, cover and reviews about this ebook. year: 2012, publisher: Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro, genre: Detective and thriller. Description of the work, (preface) as well as reviews are available. Best literature library LitArk.com created for fans of good reading and offers a wide selection of genres:

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Contos de Grimm: summary, description and annotation

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O Flautista de Hamelin

H muito, muito tempo, na cidade de Hamelin, numa bela manh, os seus habitantes encontraram a cidade repleta de ratos famintos que devoravam toda a comida disponvel. Coma a cada dia que passava os ratos se multiplicavam, os moradores, desesperados, reuniram-se e decidiram oferecer um pote de ouro a quem acabasse com aquela terrvel praga.

Logo chegou cidade um flautista que lhes disse:

O ouro ser meu. Esta noite no haver um s rato em Hamelin.

O flautista pegou ento sua flauta e saiu pelas ruas de Hamelin entoando uma linda melodia que encantava os ratos, e fazia com que todos o seguissem pelas ruas de Hamelin.

O flautista foi tocando e caminhando para fora da cidade, sempre seguido pelos ratos, at que chegou a um grande rio. Sem parar de tocar, atravessou o rio e os ratos, seguindo-o, acabaram por morrer afogados.

No dia seguinte, o flautista foi falar com os responsveis pela cidade para receber a recompensa devida. Porm o conselho da cidade achava no deia pagar uma fortuna quando o flautista apenas se limitara a tocar a sua flauta e decidiu no lhe pagar.

Furioso pela avareza e ingratido dos habitantes de Hamelin, o flautista, da mesma forma que fizera no dia anterior, tocou uma doce melodia uma e outra vez, insistentemente. Porm desta vez no eram os ratos que o seguiam, e sim as crianas da cidade que, arrebatadas por aquele som maravilhoso, iam atrs dos passos do estranho msico. De mos dadas e sorridentes, formavam uma grande fila, surda aos pedidos e gritos de seus pais que, em vo, entre soluos de desespero, tentavam impedir que seguissem o flautista.

As crianas nunca mais apareceram e a cidade de Hamelin ficou para sempre triste - photo 1

As crianas nunca mais apareceram e a cidade de Hamelin ficou para sempre triste e silenciosa, e por mais que se procure l nunca se encontra nem um rato, nem uma criana.

Ttulo : Contos de Grimm

Autor : Jacob Grimm e Wilhelm Grimm

Ilustraes: Arthur Rackham, Walter Crane, Carl Offterdinger, Scholz' Knstler-Bilderbcher Sneewittchen, Gustave Dore, Kate Greenaway, Johnny Gruelle

Edio : Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro

Coleo : Clssicos Infantojuvenis

Seleo, paginao e projeto grfico : Carlos Pinheiro

Imagem da capa : Carl Offterdinger

1. edio : outubro de 2013

Edio segundo as regras do Acordo Ortogrfico da Lngua Portuguesa de 1990 Msicos - photo 2

Edio segundo as regras do Acordo Ortogrfico da Lngua Portuguesa de 1990

Msicos de Bremen

Era uma vez um burro que tinha trabalhado durante muitos anos para o seu dono, acartando sacos de milho. Com o tempo, foi perdendo as foras e acabou por no conseguir trabalhar como antigamente. Ento o dono comeou a pensar em desfazer-se dele. Mas o burro, adivinhando a sua inteno, fugiu e ps-se a caminho da cidade de Bremen.

Em Bremen posso tornar-me msico pensava ele enquanto caminhava.

Depois de andar um pouco, encontrou, beira da estrada, um co de caa que arfava como se tivesse acabado de correr muito.

Por que respiras assim com tanta dificuldade? perguntou o burro.

Ah, sabes l! Como estou velho e cada dia que passa me sinto mais fraco, j no posso caar. O meu dono queria matar-me, mas eu fugi a sete ps. Mas, agora, o que vai ser de mim? queixou-se o co.

Por que no vens comigo para Bremen? perguntou o burro. Vou tornar-me msico da cidade e tocar alade. Tu podias tocar tambor

O co concordou e meteram-se ambos ao caminho.

Andaram algum tempo at que encontraram um gato que estava muito, muito triste.

Ento, meu velho, o que que te aconteceu? perguntou o burro. No pareces muito animado.

Quem que pode andar alegre quando se tem a vida em risco? queixou-se o Gato. Como estou velho e me apetece mais enroscar-me lareira do que caar ratos como antigamente, a minha dona quis afogar-me e eu fugi. Mas, agora, o que ser de mim?

Vem connosco para Bremen convidou o burro. Podes ser um msico como ns e entrar para a banda da cidade.

O Gato concordou e foi com eles.

Pelo caminho passaram por uma quinta e viram um galo empoleirado numa cancela. Cantava a plenos pulmes.

Eh, queres deixar-nos surdos? perguntou o burro. Porque te esganias tanto?

Amanh domingo explicou o galo e a minha dona tem convidados. Mandou a cozinheira cortar-me o pescoo logo noite e meter-me na panela. Por isso, canto enquanto posso.

melhor vires connosco convidou o burro. Ns vamos para Bremen e sempre melhor do que ires para a panela. Tens uma bela voz e juntos faremos um belo quarteto.

O galo concordou e l seguiram os quatro. Mas como a cidade de Bremen ainda ficava longe, resolveram passar a noite numa floresta.

O burro e o co deitaram-se debaixo de uma rvore e o gato e o galo aninharam-se nos seus ramos. O galo escolheu um dos ramos do topo da rvore porque a se sentia mais seguro. Antes de adormecer, olhou em volta e viu ao longe uma luz a brilhar na escurido. Chamou os amigos e disse-lhes que, naquela direo, havia com certeza uma casa.

Vamos at l props o burro. Aqui no estamos l muito bem instalados.

O co tambm pensou que l pudesse encontrar um par de ossos com alguma carne agarrada, por isso concordou e puseram-se todos a caminho.

Guiados pela luz, acabaram por chegar a uma velha casa que era afinal um esconderijo de ladres.

O burro, como era o mais alto, aproximou-se da janela e espreitou para dentro.

O que vs? perguntou o co.

Vejo uma mesa repleta de coisas boas e quatro ladres que se esto a banquetear farta respondeu o burro.

De um manjar assim que ns precisvamos disse o galo.

Ah, se ao menos pudssemos l entrar acrescentou o burro, cheio de fome.

Conversaram durante algum tempo e, por fim, os quatro amigos tiveram uma ideia para expulsar os ladres.

Imagem Walter Crane O burro apoiou as patas dianteiras no parapeito da - photo 3

Imagem: Walter Crane

O burro apoiou as patas dianteiras no parapeito da janela, o co saltou para cima dele, o gato saltou para cima do co e o galo voou para cima do gato. Depois, comearam a fazer barulho, cada um sua maneira: o burro zurrou, o co ladrou, o gato miou e o galo cantou. Enquanto faziam este concerto, saltaram atravs da janela, partindo os vidros com um grande estrondo. Os salteadores pensaram que se tratava de um fantasma horrvel e fugiram a sete ps, rumo floresta.

Muito satisfeitos, os quatro amigos sentaram-se mesa e comeram tranquilamente at se fartarem. Depois, apagaram a luz e procuraram um stio para dormir. O burro deitou-se num monte de palha que havia no ptio, o co deitou-se atrs da porta das traseiras, o gato enroscou-se junto das brasas da lareira e o galo empoleirou-se numa das traves do teto da casa. Como estavam muito cansados adormeceram num instante.

Por volta da meia-noite os salteadores voltaram. Estava tudo s escuras e no se ouvia barulho nenhum.

No nos devamos ter deixado assustar daquela maneira disse o chefe, e mandou um dos seus homens frente para examinar a casa.

O homem entrou e dirigiu-se lareira para acender uma vela. Os olhos do gato brilhavam no escuro e o ladro pensou que eram duas brasas. Aproximou um fsforo do focinho do gato para o acender. O gato no gostou da brincadeira e saltou-lhe para a cara, arranhando-a muito, enquanto miava e soprava. O ladro apanhou um valente susto e quis fugir pela porta das traseiras, mas o co atirou-se a ele e ferrou-lhe uma valente dentada na perna. Cada vez mais aterrorizado, o homem lanou-se a correr pelo ptio, passando perto do burro que lhe deu dois valentes coices. Nisto, o galo acordou em sobressalto e ps-se a cantar:

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